Um surto de mortalidade de animais domésticos vem assustando e revoltando moradores da rua Tenente Coronel Júlio Alfredo Guimarães, no bairro São Francisco, em Campo Grande.
A suspeita é que alguém esteja envenenando os animais de estimação da região (cães e gatos). De acordo com os moradores, de dezembro do ano passado até agora, cerca de 20 animais já morreram por consequências parecidas, sintomas de envenenamento em animais saudáveis, provocando muito sofrimento e morte dos bichos.
No dia oito de julho, a professora Elinéia Cardoso de Andrade ficou desesperada ao saber da morte de seu animal de estimação, que morava com suã mãe, moradora da região. “Soltei ela para brincar um pouco na terra, por volta de 15h. Quando foi 18h, dei "tchau" para ela, porque ela mora com minha mãe, e ela estava com os olhos brilhando. No caminho, meu irmão me ligou, eu estava quase perto da minha casa, e meu irmão disse que ela começou a ter uma crise – espamos –, e estava morrendo.”, disse Elinéia.
Ramona Benitez é outra moradora antiga da Travessa Araguaia (como os moradores insistem em continuar chamando a rua), que ficou sem seu cachorrinho. “Ela comeu alguma coisa, penso que era veneno, e saiu louca da vida, correndo, e o carro atropelou”, afirmou Ramona.
Também morador da região, Anderson é um dos vizinhos mais recentes, e também ficou sem seus dois cachorrinhos, sempre criados e mantidos dentro de seu quintal.
Com toda essa situação acontecendo, os moradores se mobilizaram e no próximo sábado, às 10h, aceontecerá uma palestra sobre "envenenamento de animais domésticos" na região.
O titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (DECAT), Marco Antônio Balsaninni, orienta as pessoas a fazer a denúncia, para que uma investigação seja aberta.
De acordo com a lei 9.605/1998, artigo 32, praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime. A pena é de três meses a um ano de detenção, mais multa. Caso ocorra a morte do animal, a pena aumenta de um sexto a um terço.
Chamada para passeata contra envenenamento de animais / Foto: Divulgação
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