Em investigação sobre a morte de Claudia Franciele e o companheiro Kaio Vinicius, ocorrida nesta quarta-feira (21), a delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Marianne Cristine de Souza, comentou sobre o caso à imprensa, na tarde desta quinta-feira (22).
“Ainda é muito cedo para determinar se as lesões dele foram feitas por ele mesmo ou por um terceiro, tendo em vista a vítima. Mas segundo as linhas da investigação, há probabilidade de que ele tenha primeiro matado ela, tentado se matar e depois ocorreu um acidente, ou se teve alguma briga entre eles. Ainda não descartamos nenhuma hipótese”, informou.
Pegadas e respingos de sangue faziam parte do cenário do crime, encontrado pela polícia. "Tudo indica que ela foi morta em cima da cama, no máximo mudada de posição na própria cama, devido ao cenário que a polícia encontrou. O corpo da vítima não tinha sinais de luta corporal, dando a entender que foi morta ainda quando dormia", disse em coletiva.
Questionado sobre problemas mentais do companheiro de Cláudia, de acordo com a delegada haviam receitas de remédios controlados no nome dele, bem como cerca de três medicamentos para depressão na residência do casal. "Ainda não temos nenhum resultado de exame toxicológico que comprove que ele tinha substâncias no corpo naquele momento, o que está sendo investigado”, destacou.
“Estamos respeitando as famílias neste momento delicado, os quais os corpos estão sendo sepultados no dia de hoje. Mas eles terão que vir prestar depoimento sobre o caso”, acrescentou.
Quanto a arma do crime, a perícia recolheu uma faca no local, mas ainda não se sabe a dinâmica do crime. “Ainda não sabemos se foi usada nos dois, ou se foi usada nela no primeiro momento e logo após lavada antes de praticar as perfurações nele. Ainda vamos precisar do trabalho da perícia técnica nesse sentido”.
Sobre a relação do casal, ainda de acordo com a polícia não há registros e histórico de violência. “Mesmo aparentando ser um relacionamento sem violência, as investigações estão apurando o caso. Como não há sinais de arrombamento na casa, não validamos a hipótese de uma terceira pessoa envolvida, tendo em vista que estava tudo trancado com as chaves dos dois. Mas vale destacar que as câmeras estão sendo analisadas, para podermos verificar se há a possibilidade de mais um indivíduo na residência”. O caso está sendo investigado como possível feminicídio, e a família ainda será ouvida.
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