O condomínio particular Nasa Park anunciou na tarde desta sexta-feira (21) a recuperação da barragem que rompeu no dia 20 de agosto de 2024, destruindo casas, propriedades e a rodovia BR-163, em Campo Grande.
Conforme a imagem, publicada nas redes sociais do empreendimento com a legenda “Nada vence a Deus e a força do trabalho”, o projeto foi feito pela SRV Construtora e Engenharia, da cidade de Minas Gerais.
Os comentários, limitados a emojis, comemoraram o anúncio. A reportagem procurou a assessoria do condomínio, mas até a publicação desta matéria não teve resposta.
Rompimento e destruição
A barragem da represa do condomínio Nasa Park, às margens da BR-163, rompeu durante a manhã do dia 20 e a água atingiu várias propriedades ao longo da rodovia entre Campo Grande e Jaraguari.
Com a situação, a BR-163 na saída para Jaraguari, em Campo Grande, foi interditada na altura do km 500. Após o rompimento, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) atuou para mitigar os danos causados pelos cerca de 700 milhões de litros de água.
O MPMS formou um Grupo de Trabalho Multidisciplinar (GTM) para atender as vítimas e realizar visitas técnicas ao local. Além disso, foram distribuídos itens essenciais, como cestas básicas e água, para as famílias atingidas.
Em dezembro do mesmo ano, as vítimas do entorno chegaram a um acordo com os responsáveis pelo empreendimento.
Acordo
- Indenizações: Das 11 vítimas presentes nas negociações, sete tiveram seus pedidos de indenização integralmente aceitos. Para as outras vítimas, foi apresentada uma contraproposta que será analisada por elas.
- Recuperação Ambiental: Foi apresentado um projeto de recuperação da área afetada, incluindo margens do rio e mata ciliar, com acompanhamento do Imasul.
- Segurança: Já foi solicitado o licenciamento para a recuperação da barragem e do loteamento, conforme exigências legais.
O valor total da indenização discutido até o momento é de R$ 1,305 milhão, exceto para uma vítima que terá os danos avaliados separadamente. As vítimas que não aceitarem a proposta terão o valor depositado em juízo, podendo recorrer a ações individuais.
O MPMS também avaliará os danos ambientais não recuperáveis e, se necessário, tomará medidas legais adicionais.
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Estragos causados pela barragem Nasa Park - (Foto: Reprodução)



