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Vídeo: Revoltados, clientes fecham o cerco na Serralheria Campo Grande

Cerca de nove pessoas foram até a serralheria cobrar os portões que foram pagos, mas não foram entregues, e o 'barraco' foi garantido

27 julho 2020 - 17h36Da redação    atualizado em 28/07/2020 às 12h25

Uma confusão generalizada ocorreu na tarde desta segunda-feira (27), na Serralheria Campo Grande na avenida Júlio de Castilho, depois que clientes insatisfeitos invadiram o local e agrediram alguns funcionários após comprarem portões do estabelecimento e não receberem o produto.

De acordo com a ocorrência a Polícia Militar foi acionada com a informação que havia uma briga no local e que um dos envolvidos estaria com uma arma de fogo. Na serralheria ao entrar em contato com o gerente do estabelecimento, Victor Hugo Rodrigues, afirmou à guarnição que chegou para trabalhar por volta das 11h quando viu o portão de entrada caído.

Victor Hugo conta que soube que alguns clientes da serralheria tinham ido até o local e depois esse mesmo grupo com cerca de nove pessoas voltou, o gerente tentou negociar com eles, porém o grupo ameaçou entrar no estabelecimento enquanto perguntavam das atendentes.

Os clientes conseguiram invadir a loja e encontraram as atendentes e logo todos entraram em vias de fato. Uma das clientes da serralheria, envolvida nas agressões contra as funcionárias afirmou que comprou um portão, mas ele não foi entregue e possuia o documento para comprovar a compra.

Outra cliente também alegou que fez um acordo para a compra de um portão de R$ 1.350 na sexta-feira (24), do qual pagaria R$ 670 na entrada e  o restante na retirada do produto que já seria no dia seguinte. Porém ela afirma que no sábado a atendente foi até sua casa receber o dinheiro, mas disse que não poderia entregar o portão pois ele estava com um defeito, e não devolveu o dinheiro da cliente, que deve entrar com um processo contra a empresa.

Outros dois clientes compareceram na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol informando que também haviam encomendado um portão da Serralheria Campo Grande, porém não haviam recebido, e todos afirmaram que desejam representar judicialmente contra a empresa.

A empresa que acumula várias reclamações nas redes sociais, principalmente no Grupo Aonde não ir em Campo Grande, como mostra a imagem abaixo, também acumula reclamações na Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS).

De acordo com o superintendente do Procon, Marcelo Salomão, desde o começo do ano, a serralheria acumula 62 reclamações no órgão. “Muitas reclamações, inclusive nós encaminhamos essa semana algumas reclamações para a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) para abertura de inquérito policial.

Ainda essa semana já notificamos, essa serralheria que já está cheia de demanda contra ela aqui. Não está respeitando relação de consumo, não entrega produto contratado, tem crime nisso, pois é apropriação indébita", relatou Salomão.

Medidas a serem tomadas

O Procon já notificou a empresa, e irá marcar uma negociação amigável com a Serralheria Campo Grande, segundo Marcelo Salomão, se essa negociação não ocorrer haverá a aplicação de multa e o consumidor pode entrar com uma ação judicial.

Como prevenir o ‘calote’

De acordo com o superintendente do Procon, os consumidores devem se prevenir contra isso, principalmente em tempos de pandemia de coronavírus, onde algumas empresas tentam se aproveitar dos clientes.

“O consumidor antes de contratar o serviço deve checar a empresa no sistema de defesa do consumidor, se essa empresa tem reclamação”, é o primeiro passo.

Outro conselho é não pagar mais de 10% de entrada, e pagar o restante somente na hora que o produto for entregue. “O consumidor deve ficar atento neste momento”, alertou Salomão.

A equipe de reportagem do JD1 Notícias tentou entrar em contato com a serralheria, porém não fomos atendidos até o momento da publicação desta matéria.

Veja o momento em que clientes insatisfeitos tiram satisfação na frente da serralheria:

 

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