Pela primeira vez, a cirurgia usando a técnica de videolaparoscopia foi realizada pelo Hospital Regional de Ponta Porã. Ele é método minimamente invasivo que representa um salto de qualidade na assistência cirúrgica oferecida à população da fronteira.
A paciente Carine de Fátima Martins, 42 anos, foi a primeira beneficiada. Diagnosticada com pedra na vesícula - colelitíase -, ela vinha enfrentando fortes crises de dor, náuseas e restrições alimentares.
O procedimento foi realizado na última quarta-feira, dia 29, e substitui o corte tradicional por pequenas incisões no abdomen. Por meio delas, são introduzidos instrumentos delicados e uma microcâmera que transmite imagens em tempo real, permitindo ao cirurgião atuar com precisão e segurança.
A implantação da videolaparoscopia no Hospital Regional foi possível graças ao investimento do Governo do Estado na aquisição de equipamentos e no treinamento da equipe cirúrgica. Após um período de capacitação, o hospital passou a ter condições técnicas para executar o procedimento de forma segura e autônoma.
Atualmente, a unidade tem capacidade para realizar duas cirurgias videolaparoscópicas por dia, devido ao tempo necessário para a esterilização dos instrumentos — processo que leva de três a quatro horas.
Mas a expectativa é ampliar gradativamente o número de atendimentos. Estimativas internas indicam que cerca de 70% das cirurgias realizadas no hospital poderiam ser feitas por esse método, reduzindo o tempo de internação e liberando mais leitos para novos pacientes.
Com uma média de 20 procedimentos cirúrgicos diários, o Hospital Regional de Ponta Porã é referência regional em cirurgias gerais e de urgência. A realização da primeira videolaparoscopia é vista pela direção como um marco técnico e simbólico, resultado direto do empenho coletivo da equipe multidisciplinar.
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Cirurgia foi realizada pela primeira vez (Divulgação/HRPP)




