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Saúde

Com o aumento dos casos de doenças respiratórias, médico alerta para cuidados

Essa doenças aumentam no outono, período em que há maior oscilação de temperatura e baixa umidade do ar; entenda

06 maio 2024 - 19h26Brenda Leitte

A chegada do outono - período em que há maior oscilação de temperatura e baixa umidade do ar - aumenta o risco de contaminação por doenças respiratórias, típicas da estação, como resfriado, gripe, crise de asma, bronquite, sinusite e pneumonia. O médico otorrinolaringologista Dr. Bruno Higa Nakao, fez um alerta para a importância de redobrar cuidados no período, especialmente em crianças e idosos.

"Temos observado um surto de influenza A nos consultórios e hospitais. Ou seja, a vacinação contra a gripe é uma medida eficaz e importante no combate à doença, ajudando a evitar casos graves de internação. Outro ponto importante é, se estiver doente, evite exposição pública para reduzir o contágio por em torno de 5 dias e use máscara nas ruas. Procure ajuda médica para amenizar os sintomas, mesmo que seja uma síndrome viral autolimitada, tende a piorar bastante a qualidade de vida. Também é importante evitar aglomerações ou ambientes fechados. E ao entrar em contato com algum local de possível contaminação, usar o álcool 70 ou ter o hábito de lavar as mãos com água e sabão", orientou.

Segundo o profissional, com o tempo seco ou baixa umidade do ar, principalmente abaixo dos 30%, as mucosas nasais ficam mais ressecadas, o que facilita a entrada dos alérgenos respiratórios, como ácaros ou fungos, evoluindo com obstrução nasal e espirros, sintomas clássicos da rinite. Casos mais severos evoluem com crise de asma ou bronquite. "O aumento de síndromes respiratórias agudas decorre principalmente pela transmissão de partículas virais das gotículas de secreção de saliva ou nasal. As crianças abaixo dos 5 anos são o público mais vulnerável, cujo contágio escolar se torna um meio de propagação comum que se repassa aos pais e estes aos colegas de trabalho, tornando um ciclo vicioso", explicou.

O que determina essa estação do ano para o paciente entrar em crise são as temperaturas mais amenas. "O que acontece é que o nosso sistema fisiológico das vias aéreas superiores tem um transporte mucociliar dentro das cavidades dos seios paranasais e ele depende de uma temperatura adequada para o seu batimento, promovendo a circulação de ar de forma correta. Quando há amplitude térmica, esfria bruscamente ou aquele vento mais forte e frio, abaixo de 18 graus, o batimento fica mais lento e até paralisado, facilitando o acúmulo de secreção e inflamação por vírus e bactérias ou os alérgenos respiratórios, daí o paciente evolui com as famosas rinites ou sinusites", finalizou Dr. Bruno.

*Com Unimed Campo Grande.

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