Mato Grosso do Sul pode ser o destaque da vez na suinocultura já que o mercado da China passa por um momento de dificuldade com peste suína. Os produtores do estado estão se preparando para um novo momento no setor com a nova oportunidade em atender a demanda internacional pela proteína.
De acordo com a Rabobank, a peste suína na China gere déficit de 16 milhões de toneladas de carne suína até o fim de 2019, com a morte de até 200 milhões de animais. A expectativa é que o país demore ao menos cinco anos para retomar aos patamares normais de produção de suínos o que abre o mercado para o Mato Grosso do Sul.
"Estamos iniciando um momento especial na suinocultura, mas não podemos esquecer do básico, que é a sanidade, temos que assegurar nosso plantel. Com certeza todos seremos beneficiados, mas diante de um problema grave, e não podemos deixar que esse problema chegue até nós", afirma o presidente da Asumas (Associação sul-matogrossense de suinocultores), Alessandro Boigues.
Destaque
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aponta que em 2018 o Brasil exportou 155,9 mil toneladas de carne suína in natura para a China o equivalente a US$ 304 milhões. Diante do novo cenário, em abril de 2019 as exportações brasileiras de suínos para a China atingiram US$ 35,8 milhões, maior valor mensal vendido para aquele país desde o início da série histórica em 1997. O montante é 42% maior que o resultado do mês em 2018.
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