Na manhã desta terça-feira (11), o desassoreamento dos lagos do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, teve início devido à ação conjunta entre prefeitura e governo do estado, que visa recuperar o meio ambiente. O primeiro caminhão basculante saiu do local transportando10 metros cúbicos de areia, retirada do lago menor, localizado na junção dos córregos Prosa e Reveilleau.
A ideia é retirar do lago menor aproximadamente 15 metros cúbicos de areia, que será descartada numa área da prefeitura, às margens do anel rodoviário.
Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, o trabalho inicial foi abrir acesso para os caminhões dentro da área assoreada do lago, compactada com cascalho, porque à medida que se retira a areia, começa a “minar” água.
“Em um dos extremos do lago será retirado material de até 5 metros de profundidade para a reabertura do vertedouro existente. Este vertedouro funcionará como regulador do nível da água do lago, evitando o transbordamento. Depois do desassoreamento, o lago voltará a cumprir sua função de bacia de detenção para retardar a chegada das águas pluviais mais abaixo, no lago maior, de onde serão retirados mais 135 mil metros de areia. A expectativa é que toda esta operação esteja concluída em quatro meses”, disse.
A recuperação vai exigir um investimento de R$ 8 milhões, recurso da prefeitura (R$ 5 milhões) e do governo do estado (R$ 3 milhões). O projeto inclui a construção de um "piscinão" no córrego Reveilleau, na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima; obras de controle de erosão e recomposição vegetal das margens do córrego Joaquim Português e a implantação de uma comporta de regulação do nível do lago, tão logo o desassoreamento esteja concluído.
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