O Coral da Fundação de Cultura abre a programação com clássicos da música nacional e sul-mato-grossense. O grupo tem como objetivo incentivar servidores e membros da comunidade à prática do canto coral e também representa um meio de socialização. Conta com 35 coralistas entre servidores da FCMS e comunidade em geral. Tem como regente o maestro Orion Cruz e na coordenação a servidora Isolina Saraiva Nantes.
A sequência do “Espaço” é de contação de histórias, com a arte educadora Rose Borges e lançamentos de livros. “Vida Nova”, primeiro livro de Jânder Baltazar Rodrigues, é uma compilação de poesias, desenhos e contos que se produziram no decorrer dos anos de 2009 e 2010. O título, simples e discreto, pretende indicar o matiz inaugural, bem como a leveza presente no ato criativo de tais versos.
Jânder Baltazar Rodrigues nasceu em 1992 em Campo Grande e possui graduação em Letras/Inglês. Atualmente é mestrando em Historiografia Literária pela UEMS. Por duas vezes, em 2010 e 2012, foi premiado pela UBE - MS (União Brasileira de Escritores) na Noite Nacional da Poesia, onde concorreu com os poemas ‘O Espantalho’ (incluído neste volume) e ‘Nova Aliança’.
Já o livro "Primeiro", de Rangel Castilho, apresenta impressões universais traduzidas ou filtradas pelo olhar de quem vive no Pantanal de comitivas e pescadores, desse bioma que incute em quem nele vive o aceitar do tempo, a sapiência dos pajés e dos peões que isolados da dita civilização aprendem com a natureza a resposta para tudo, ou quase tudo.
Rangel Castilho é sul-mato-grossense, músico, poeta e pantaneiro. Participa de blogs, sítios culturais, festivais, mostras e coletâneas, entre elas a Revista “Anastarte” e “Horizontes Possíveis”, da cidade de Anastácio. Como pesquisador publicou artigos culturais em veículos de comunicação brasileiros e portugueses e no jornal “O Pantaneiro”, onde registrou os 100 anos de história da música em Aquidauana.
O colorido e a cultura indígena estarão presentes também na apresentação da “Dança Palaxo”, coreografia inspirada na arte dos índios sul-mato-grossenses executada por alunos da Escola Municipal Sullivan Silvestre de Oliveira, que faz parte do loteamento Marçal de Souza, na Aldeia Urbana de Campo Grande.
A Banda Exivá encerra as atividades desta edição do Espaço da Poesia com muita música e inspiração. Criado em 1996 na Aldeia Indígena Lagoinha, de Aquidauana, o grupo é formado por cinco indígenas que estudaram música em Goiânia. O repertório é formado de músicas de própria autoria na língua materna, além de canções tradicionais de Mato Grosso Sul.
O nome da banda - coordenada por Itamar Jorge Terena, graduando do Curso de Letras da UFMS e professor de língua materna na Escola Municipal Sullivan Silvestre - faz referência à fundação da primeira aldeia dos Terena quando da penetração dos ancestrais no território sul-mato-grossense.
A apresentação da banda Exivá no Espaço da Poesia é uma grande oportunidade para o público conhecer e apreciar algumas músicas na língua terena e outras regionais, dentre elas “HanaitiUnain”, “Mbokexá Ra Pokée”, “Kikiô”, de Geraldo Spindola, “Kanancioê”, do Grupo Acaba, “Trem do Pantanal”, de Almir Sater, dentre outras.
Durante o Espaço da Poesia haverá também exposição de artesanato indígena, decoração especial em homenagem ao Dia Nacional do Livro infantil (celebrado em 18 de abril) e uma exposição de quadros do artista plástico Pedro Guilherme.
Serviço
O Espaço da Poesia acontece nesta sexta-feira (25), a partir das 19 horas. A entrada é franca. O Memorial da Cultura fica na Avenida Fernando Correa da Costa, 559, no Centro.Reportar Erro
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(Foto: reprodução) 




