O médico ortopedista José Luiz Mikimba Pereira, 70 anos, não se conforma com o assoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas. O espaço é um dos mais belos pontos turísticos de Campo Grande, mas quem visita o parque toma um susto com as condições do lago existente no local.
Frequentador assíduo do Parque das Nações, o ortopedista disse ao JD1 Notícias que “há 15 dias estava caminhando no parque e notei que o lago estava assoreando. Por duas semans deixei de fazer minhas caminhadas no local e quando voltei me assustei com o que vi, o lago já está com 1/3 do seu leito assoreado", ressaltou.
Mikimba relatou ainda que, na manhã desta segunda-feira (4) enquanto realizada sua caminhada matinal, um pouco mais acima do lago, teve uma visão pouco agradável. "Boa parte do lago está assoreado, a água escoa em meio a bancos de areia", constatou.
"O que antes era apenas uma questão de manutenção, hoje será necessário dragar o leito do lago, dificultando e encarrecendo o processo para a gestão pública", avaliou.
Para Mikimba, se providências não forem tomadas urgentemente, "daqui a pouco só vai existir o córrego". Ele revelou que, há quatro anos, havia um morro de areia de cerca de três a quatro metros de altura, e que esse resíduo não foi retirado do local. As fortes chuvas recentes na capital fez com que a areia escoasse toda para dentro do leito, deixasse o lago na situação que está.
Mikimba disse a reportagem que uma manifestação está sendo organizada para os próximos dias, "o lago não pode ficar dessa forma", encerrou.

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Assoreamento do lago do Parque das Nações Indigenas deixa população revoltada (Reprodução)



