Em entrevista concedida hoje na rádio CBN, o secretário de Governo Eduardo Riedel, falou sobre gestão estratégica e modelo empresarial.
Ele comentou sobre a empresa Sape que existe há 143 anos e está há 75 anos com sua família em MS, quando os pais e avós, vieram de outros estados para produzir e desenvolver atividades na pecuária .
“Estamos vivendo um grande crescimento, temos que pensar que há 50 anos, o Brasil importava alimentos (carne de frango, óleo) e hoje viramos uma potência no setor agropecuário com muito a crescer”.
Para ele, que ressalta a base de produção diversificada na empresa (grãos, gado de corte, produção de leite, carne de frango, cana-de-açucar), o pecuarista deve pensar em diversidade. Usando, por exemplo, grãos, pecuária, produção de leite para agregar valor ao negócio e utilizar das novas tecnologias para aumentar a produtividade. “Esse conjunto de atividades faz com que o negócio cresça, e podemos produzir milho, soja, com a capacidade de gerir uma e não consumir a outra ou causar prejuízos”.
Riedel explicou que o processo de diversificação da empresa da família veio com o decorrer do tempo, com investimentos feitos entre os sócios da propriedade por mais de 25 anos e crescimento vertical. “Não é rápido, o processo que passamos foi como o de outros produtores, já tínhamos outras bases e a cana-de-açucar veio em um terceiro momento e, em 2012, olhamos para o cenário futuro e entendemos que era necessário agregar mais valor a propriedade”, salientou.
Sobre a preparação para gestão de negócio, ele disse que houve um investimento em capacitação de todos os sócios. “O desafio é preparar os sócios para serem donos, todos tem que ter conhecimentos amplos sobre o negócio”.
Riedel falou que no Brasil o número de produtores é de aproximadamente cinco milhões e isso tende a diminuir e a produtividade aumentar devido a incorporação de tecnologias nas propriedades. Ele fez uma ressalva que o pequeno produtor deve se preparar para o futuro. “Nós valorizamos a nossa tradição, mas se você não inovar a todo o momento o negócio vai parar, numa chamada "cultura empresarial" temos que estar preparados e a todo o momento”.
Gestão estratégica política
Questionado, o secretário disse que gestão política é diferente de gestão empresarial. Para ele, o leque é maior devido o envolvimento com o público, com a sociedade que muitas vezes carrega o peso das várias ineficiências do poder público que se arrastam há anos.
“O princípio da boa governança é fundamental, procuramos fazer os contratos de gestão, definição de metas por áreas com clareza em cima de objetivos, liderança de pessoas que tendem a fazer a diferença como os 54 mil servidores públicos que temos em MS”.
“A política é muito dinâmica e precisamos focar nos resultados”, finalizou o Eduardo Riedel.
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