As vítimas da queda da aeronave ocorrida nesta terça-feira (23), em área rural do município de Aquidauana, estão sendo identificadas através de exames de necropsia no Núcleo Regional de Medicina Legal da cidade.
Conforme nota da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, no caso do arquiteto chinês Kongjian Yu, o exame necroscópico aguarda autorização formal da família, em respeito aos trâmites legais e aos familiares.
Nos demais casos, foram coletadas amostras para diferentes técnicas de identificação, incluindo confronto com registros médicos. Em uma das vítimas foi possível realizar o processo de identificação necropapiloscópica, que se encontra em análise.
Por conta da explosão, ocorrida logo após a queda, todas as amostras biológicas passarão também por exame de DNA, procedimento que exige etapas laboratoriais específicas e maior prazo para conclusão.
Ainda na tarde de hoje (25), a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) detalhou que o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul), permanece no local do acidente, fazendo coleta de testemunhos, provas e exames periciais.
Uma equipe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - unidade da Força Aérea Brasileira responsável por investigar acidentes e incidentes de aviação no Brasil) também já está no local do sinistro.
As apurações iniciais apontam que houve uma tentativa de pouso, por parte do piloto da aeronave, seguido por uma arremetida. Neste momento, diferente de relatos iniciais, não haveria presença de animais na pista, situação bastante comum no bioma pantaneiro, mesmo testemunhas relatando que antes da tentativa de pouso havia alguns animais no local, fato que também está sendo investigado.
Também está em investigação o horário de tentativa de pouso, pouco mais de 30 minutos após o horário de operação da pista em questão, que opera em visual diurno, sendo que o acidente teria acontecido por volta de 18h20. No dia da queda, o anoitecer registrado na região foi por volta de 17h39.
Em 2019 a aeronave já havia sido apreendida pelo Dracco, em virtude de seu uso no transporte remunerado de passageiros de forma clandestina e também por apresentar manutenção irregular, sendo restituída ao proprietário posteriormente por decisão judicial, e tendo reiniciado voos apenas em 2025.
O Dracco permanece no local e segue com a investigação com a diligências que se fizerem necessárias.
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Local onde avião caiu (Divulgação/PCMS)



