Por sete votos a cinco, a bancada do MDB resolveu indicar nesta quinta-feira (31), o senador Renan Calheiros (MDB-AL), em vez da senadora Simone Tebet (MDB-MS), para disputar a presidência do Senado pelo partido nesta sexta-feira, quando acontecerá a eleição na Casa. Entre os 13 integrantes da bancada, apenas o senador Jarbas Vasconcelos (PE) não participou da reunião. Ele havia anunciado que votaria em Simone Tebet (MS).
Com o resultado, Renan pode ser eleito presidente do Senado pela quinta vez. Conforme o Estadão, o senador é considerado um nome hostil ao governo Jair Bolsonaro, apesar de ter feito sinalizações de aproximação nos últimos dias.
Para Simone Tebet, o resultado demonstra um racha na bancada, já que em apenas quatro anos de mandato, ela conseguiu construiu uma imagem de credibilidade em Brasília, e entrou na disputa propondo a renovação do partido em consonância com o desejo das urnas.
"Me sinto vitoriosa, tive cinco aliados que não me pediram nada porque queriam um outro MDB. Me sinto honrada, fui até o final", disse.
Sobre o divisão no partido Renan foi enfático: "Não sou eu que tenho que responder essa pergunta", disse. Em seguida, foi questionado sobre sua experiência à frente do MDB. "A política é tão complexa que só a experiência não basta", complementou. A assessoria do senador confirmou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, telefonou para Renan para parabenizá-lo. Já a assessoria do Palácio do Planalto informou que iria telefonar para todos os candidatos.
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