Uma ação realizada na última sexta-feira (1º) pela equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) que flagrou inúmeras irregularidades que, em última análise, resultariam em prejuízo para o consumidor, na loja do Walmart Brasil Ltda, em Campo Grande.
Está é a quarta vez em 12 meses que a empresa é notificada pelo Procon Estadual por descumprimento às boas práticas de comercialização de produtos considerados essenciais para a população, segundo levantamentos da agência.
Os maiores problemas são decorrentes a prazos de validade expirados, produtos impróprios para o consumo e a diferença dos preços que são divulgados nos tablóides e que são cobrados nos caixa.
Os produtos fora do prazo que ficaram expostos para que os clientes comprassem, são 49 unidades de tempero para carnes, 33 pacotes de biscoitos diversos, 17 unidades de cookies além de vários outros como é o caso de castanhas, produtos lácteos iogurtes, arroz integral e refrigerantes em menor quantidade.
Outro fato que o Procon fiscalizou, foi a emissão de nota fiscal, pois os funcionários estariam instruídos a induzir o cliente a buscar o documento no site da ‘receita’ e assim emitirem.
Os produtos com preços diferentes está a picanha, o contrafilé e o cupim bovino entre as carnes, mas para os alunos que precisam de materiais escolares, estão kits de lápis preto, réguas e cadernos universitário.
O superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, lembra à comunidade que “é necessário que o consumidor que encontrar irregularidades denuncie para o Procon poder entrar em ação. Toda reclamação será verificada e, havendo procedência, a fiscalização se dirigirá ao local com objetivo de fazer cessarem os abusos”.
Arrecadação de donativos
O Procon Estadual notificou o supermercado Walmart para prestar esclarecimentos a ação de arrecadação de donativos, que seriam destinados aos desabrigados pelo rompimento da barreira do Córrego do Feijão no município de Brumadinho em Minas Gerais, no dia 25 de janeiro.
A notificação é para entender melhor a campanha, então a empresa terá um prazo de 10 dias para prestar esclarecimentos, sob pena de serem tomadas medidas administrativas, a respeito da existência ou não de parceria com algum órgão ou empresa pública, bem como, de que maneira é feita a coleta das doações, incluindo a forma de divulgação da campanha, a quantidade arrecadada e, ainda, datas de encaminhamento dos produtos aos responsáveis pelo recebimento.
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Produtos fora do prazo de validade estavam expostos para que os clientes comprassem (Divulgação/Procon)



